Search
Close this search box.

Castanha de caju: Fruto nordestino

Facilmente quando se compra castanha de caju podemos identificar a procedência do produto: Nordeste. Por ser um fruto originário da região, seus maiores produtores são Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.

Segundo o presidente da Amêndoas do Brasil Ltda e do Sindicaju, Antonio José Gomes de Carvalho, nas últimas safras foram colhidas em média 140 mil toneladas de castanha de caju in natura, além do envolvimento de várias empresas no processamento e embalagem dos produtos finais.

“Por ser um setor regional do Nordeste, não é um segmento muito conhecido pelos consumidores e a maioria tem a impressão que é uma atividade artesanal, porém são indústrias cujo fluxo de produção envolvem desde a retirada da casca da castanha e do óleo da casca, até a secagem, seleção por cor e classificação, separando inteiras e pedaços e fazendo a retirada das películas. Esse processo todo envolve mais de 40 etapas e equipamentos que vão desde estufas contínuas a máquinas eletrônicas de última geração”, explica Antonio José.

A atividade gera milhares de empregos, diretos e indiretos, entre campo e indústrias, que contribui significativamente com a economia de municípios nordestinos onde a castanha de caju é a principal fonte de renda para muitas famílias. Além disso, o produto também é exportado, tendo o Vietnã como maior processador do mundo.

“A castanha de caju foi o primeiro produto da pauta de exportações do estado do Ceará por muitos anos, perdendo a posição somente com a chegada da Siderúrgica do Pecém”, comenta o presidente da Amêndoas do Brasil.

Para a safra de 2024/2025, de setembro a janeiro, a expectativa é manter a  média anual, em torno de 140 mil toneladas.

Translate »