O vice-presidente da ABNC, Patrício do Prado, o coordenador do Conselho Estratégico de Marketing, Maurílio dos Santos Jr, e a associada Ana Luiza Vergueiro, da empresa Econut, participaram de um almoço, na sede da Fiesp, com o professor Hervé Rogez, Chefe de Pesquisa de Produtos Amazônicos da Universidade do Pará. Na pauta a análise de como a ABNC e o laboratório do professor poderão desenvolver um trabalho para contribuir com o desenvolvimento das nozes e castanhas brasileiras.
Vale ressaltar que o professor é o responsável por promover o açaí. Ele publicou uma pesquisa nutricional no final dos anos 90 e atraiu empresas brasileiras e estrangeiras a industrializar o fruto. Além disso, Rorion Gracie, membro da família Gracie conhecida mundialmente pela prática do Jiu-Jitsu, fez com que o açaí ganhasse um aporte de branding e estilo de vida.
O açaí hoje movimenta US$1 bilhão por ano, sendo 95% produzido no Pará e ganhando o nome de Ouro Negro da Amazonia. O produto ainda apresenta muito espaço para crescimento e criação de marcas, porem já começa a sofrer ameaças com as mudanças climáticas que afetam a produção extrativista.
Seja puro, com frutas e nozes, ou até mesmo do jeito tradicional de se consumir, o açaí é unanimidade por onde passa. Segundo o site da Agência Gov, em 2023 o Brasil foi líder na produção e exportação do fruto, atingindo cerca de US$314 mil, equivalente a 79 toneladas, tendo como principal importador do produto os Estados Unidos.