Na reunião do dia 27 de março, a diretoria da ABNC falou sobre um planejamento de ações para a Associação, com objetivo de criar estímulos para os vários elos da cadeia. No início de abril, o presidente José Eduardo Camargo encaminhou aos associados uma prévia desse material.
Elaborado pelo vice-presidente, Patrício do Prado, o Planejamento tem por base a bioeconomia, uma vez que o setor de nozes e castanhas gera, em nível global, algo em torno de US$35 bilhões anuais.
Prado ressalta que o Brasil possui imenso potencial nesta área, pois é berço da castanha de caju, castanha do Brasil, castanha do Pará e Barú e ótima adaptação para as nozes macadâmia e pecan.
O Chile exporta cerca de US$ 1 Bilhão de Nozes e os USA/Califórnia US$ 10 bilhões, enquanto o Brasil está estacionado em US$ 200 milhões
“Poderíamos perfeitamente ultrapassar US$ 1 bilhão e a longo prazo muito mais se tivéssemos apoio do Estado para este nobre projeto da Bioeconomia”, ressalta. Para tanto, defende:
- Agro : apoio da Embrapa para pesquisas;
- Setor industrial;
- Financiamentos;
- Seguro que garanta o cultivo e adversidades climáticas;
- Valorizar financeiramente as lateralidades das Nozes e Castanhas;
- Marketing: apoio (Apex etc.) ;
- Negociações Internacionais – Mapear acordos e privilégios Barreiras:
– Comerciais
– Sanitárias
– Ambientais
8 – Cesta Básica Nacional de Alimentos no âmbito da Reforma Tributária
Segundo o presidente, é fundamental a ABNC participar do debate público para que as NUTS façam parte da Cesta Básica Nacional de Alimentos, considerando as propriedades nutricionais das nozes e castanhas, a necessidade da adoção de medidas que fomentem a saúde como princípio fundamental da alimentação da população brasileira, bem como o papel importante que tem na preservação ambiental, pois é um setor que planta e preserva árvores.