A ABNC realizou no dia 27 de março, reunião virtual de diretoria para discutir temas de interesse do setor. Abrindo os trabalhos o presidente, José Eduardo Camargo e o vice-presidente, Patrício do Prado, falaram sobre um planejamento com objetivo de criar estímulos para os vários elos da cadeia – produtores de matéria-prima; processo de beneficiamento e a comercialização. Dentre as propostas, linhas de financiamento mais acessíveis e um projeto de exportação em parceria com a Apex, o Senai e o Sebrae.
Segundo Prado, será importante contar com o apoio dos associados que tenham contato com autoridades ligadas a estas instituições ou mesmo fundos que possam custear a proposta. “A ideia é sermos criativos na montagem do nosso projeto de promoção de exportação que vai ampliar muito o setor no Brasil.”
O projeto ainda sugere a busca através de cláusulas de origem, tratados internacionais, dentro outras ferramentas, sempre buscando encontrar parceiros para beneficiamento das castanhas e dessa forma abrir novos mercados. “Na questão dos financiamentos, conversar com o BNDES, com os organismos governamentais no sentido que sejamos entendidos enquanto um setor com as suas características e que possamos receber um apoio para ampliar a participação do setor, uma coisa que o Chile já fez no passado”, explica o vice-presidente.
Complementando, Camargo falou que é preciso levantar países de interesse para exportar, bem como trabalhar localmente para colocar as nozes e castanhas na cesta-básica. “Temos que ter uma visão geral de cada um dos produtos para mostrar o que somos e o que podemos ser, mas para tanto, precisamos do apoio do governo para termos esse suporte.”
A seguir a dra. Rita explicou o trabalho que vem sendo feito para acesso a mercado, na área internacional. Ela explicou os levantamentos sobre a cesta-básica, mostrando para onde é possível seguir e destacando que será necessário um trabalho de bastidores para que o tema seja mantido em alta.
